14/03/2012
MEMÓRIA LITÚRGICASeguidor de São Vicente de Paulo deixa a Medicina para ser Giácomo
A Memória Litúrgica de hoje refere-se ao Bem-Aventurado Giácomo Cusmano (1834-1888). Ele foi médico, mas percebeu que a verdadeira vocação era o seminário. Teve sempre como prioridade o trabalho aos Pobres, inspirado em São Vicente de Paulo, tanto que criou o 'Bocado dos Pobres' e as Congregações dos Servos e Servas dos Pobres.
Confira a biografia deste beato, levantada pela Congregação da Missão:
Bem-Aventurado Giácomo Cusmano
Giácomo Cusmano nasceu em Palermo, Itália, aos 15 de março de 1834. Desejando ser missionário ad gentes, logo percebeu que Deus o chamava para um apostolado em sua própria terra, marcada por muitas injustiças e sofrimentos.
Disposto a se dedicar aos sofredores como verdadeiro missionário do Senhor e de sua misericórdia para com os Pobres, Giácomo decidiu ser médico. Terminada a faculdade, com apenas 21 anos, Doutor Cusmano exerceu fielmente sua profissão em Palermo e em San Giuseppe, até 1859. Junto a cada um de seus pacientes, o jovem médico mostrou-se um sinal da bondade e do cuidado de Deus, distribuindo entre todos a atenção, os medicamentos e os meios de sobrevivência.
A 22 de dezembro de 1860, querendo radicalizar sua opção cristã, foi ordenado padre. Seu ministério presbiteral foi verdadeiramente missionário, chegando a fundar várias obras assistenciais. Sua compaixão pelos mais pobres, particularmente pelas crianças, foi imensa. Organizou muitas obras visando a assistência e a promoção dos Pobres, entre as quais se destaca uma associação de damas e de nobres.
Inspirando-se em São Vicente de Paulo, Padre Giácomo Cusmano organizou o Bocado dos Pobres, com o apoio de uma família amiga que, na hora das refeições, separava uma parte para ser levada a uma família necessitada. Atento aos apelos de Deus e interpelado pela situação de abandono dos mais pobres, em meios à cólera que grassava em Palermo, deu início à sua obra no dia 21 de fevereiro de 1867. Padre Cusmano compreendia a urgência de “entregar a nossos povos a vida plena e feliz que Jesus nos traz, para que cada pessoa humana viva de acordo com a dignidade que Deus lhe deu” (DA 389). E isso se iniciava com a satisfação das necessidades básicas do ser humano, como a alimentação e o socorro emergencial diante das grandes ameaças da subnutrição e da morte. A partir de novas adesões a esse projeto, tal obra possibilitou o atendimento de uma grande quantidade de pessoas carentes. Como reconhecimento do seu valor e para incentivar à perseverança fiel no serviço aos sofredores, o Bocado dos Pobres foi afiliado, a 23 de fevereiro de 1869, à Família Vicentina.
Ampliando sua obra caritativa, Padre Cusmano fundou, a 23 de maio de 1880, a Congregação das Servas dos Pobres e, sete anos depois, a 21 de novembro, a Congregação dos Missionários Servos dos Pobres. A 14 de março de 1888, com apenas 54 anos, o Padre dos Pobres veio a falecer, deixando aos seus um eloquente testemunho de apostolado alegre e criativo junto aos irmãos mais abandonados. Memória litúrgica: 14 de março.
FONTE: DA REDAÇÃO DO SSVPBRASIL, com dados da Congregação da Missão
MEMÓRIA LITÚRGICASeguidor de São Vicente de Paulo deixa a Medicina para ser Giácomo
Confira a biografia deste beato, levantada pela Congregação da Missão:
Bem-Aventurado Giácomo Cusmano
Giácomo Cusmano nasceu em Palermo, Itália, aos 15 de março de 1834. Desejando ser missionário ad gentes, logo percebeu que Deus o chamava para um apostolado em sua própria terra, marcada por muitas injustiças e sofrimentos.
Disposto a se dedicar aos sofredores como verdadeiro missionário do Senhor e de sua misericórdia para com os Pobres, Giácomo decidiu ser médico. Terminada a faculdade, com apenas 21 anos, Doutor Cusmano exerceu fielmente sua profissão em Palermo e em San Giuseppe, até 1859. Junto a cada um de seus pacientes, o jovem médico mostrou-se um sinal da bondade e do cuidado de Deus, distribuindo entre todos a atenção, os medicamentos e os meios de sobrevivência.
A 22 de dezembro de 1860, querendo radicalizar sua opção cristã, foi ordenado padre. Seu ministério presbiteral foi verdadeiramente missionário, chegando a fundar várias obras assistenciais. Sua compaixão pelos mais pobres, particularmente pelas crianças, foi imensa. Organizou muitas obras visando a assistência e a promoção dos Pobres, entre as quais se destaca uma associação de damas e de nobres.
Inspirando-se em São Vicente de Paulo, Padre Giácomo Cusmano organizou o Bocado dos Pobres, com o apoio de uma família amiga que, na hora das refeições, separava uma parte para ser levada a uma família necessitada. Atento aos apelos de Deus e interpelado pela situação de abandono dos mais pobres, em meios à cólera que grassava em Palermo, deu início à sua obra no dia 21 de fevereiro de 1867. Padre Cusmano compreendia a urgência de “entregar a nossos povos a vida plena e feliz que Jesus nos traz, para que cada pessoa humana viva de acordo com a dignidade que Deus lhe deu” (DA 389). E isso se iniciava com a satisfação das necessidades básicas do ser humano, como a alimentação e o socorro emergencial diante das grandes ameaças da subnutrição e da morte. A partir de novas adesões a esse projeto, tal obra possibilitou o atendimento de uma grande quantidade de pessoas carentes. Como reconhecimento do seu valor e para incentivar à perseverança fiel no serviço aos sofredores, o Bocado dos Pobres foi afiliado, a 23 de fevereiro de 1869, à Família Vicentina.
Ampliando sua obra caritativa, Padre Cusmano fundou, a 23 de maio de 1880, a Congregação das Servas dos Pobres e, sete anos depois, a 21 de novembro, a Congregação dos Missionários Servos dos Pobres. A 14 de março de 1888, com apenas 54 anos, o Padre dos Pobres veio a falecer, deixando aos seus um eloquente testemunho de apostolado alegre e criativo junto aos irmãos mais abandonados. Memória litúrgica: 14 de março.
FONTE: DA REDAÇÃO DO SSVPBRASIL, com dados da Congregação da Missão
