domingo, 15 de janeiro de 2012

Estatutos Da Confederação Internacional Da Sociedade De São Vicente De Paulo



A nova Regra e os Estatutos[1]

A apresentação da Regra da Confederação da Sociedade de São Vicente de Paulo no mundo e dos Estatutos Internacionais que regulamentam o seu funcionamento, aprovados na “Assembléia Geral Extraordinária” de Roma em outubro/2003, foi um momento singular na vida das Conferências de São Vicente de Paulo. Ao longo dos 173 (cento e setenta e três) anos de existência da Sociedade, esta contou apenas com três textos fundamentais, incluindo o agora apresentado. Por conseguinte, dois deles tiveram uma duração extraordinariamente longa.
Para uma instituição com as nossas características, a Regra é sempre importante, tanto mais porque ela apenas obriga, em consciência, os membros da Sociedade de São Vicente de Paulo; estes não têm obrigação de segui-la, a partir do momento em que abandonem o seio da comunidade fraternal que se estende pelo mundo.
Com efeito, uma organização tão profundamente cristã e católica, vocacionada para a entrega aos pobres, aos marginalizados, a todos aqueles que sofrem e cujo serviço o próprio Deus nos mostra como o meio de alcançar a vida eterna “… e Ele colocará as ovelhas à sua direita” (Mateus 25, 31-46) obriga unicamente em consciência. Ela obriga todos aqueles que de entre nós desejamos unir-nos desde há mais de 170 (cento e setenta) anos com o objetivo de nos servirmos entre nós, de servir os pobres e aumentar o Reino.
Há, sem dúvida, na Regra, cinco aspectos que merecem ser destacados acima de todos os outros: a necessidade de oração, individual e comunitária; a entrega pessoal na ação; a fraternidade em que devemos viver; a universalidade da nossa entrega ao serviço dos pobres; e a nossa vocação eclesial.
Sem oração é impossível compreender a própria existência da Sociedade de São Vicente de Paulo, das Conferências. Efetivamente, a primeira Conferência surgiu da oração conjunta de alguns jovens, em Paris, no início do século XIX, que quiseram converter a sua oração em ação. Aqueles jovens, habituados a uma vida de oração em comum, desejaram prolongá-la servindo os mais pobres. Entregando-se aos mais necessitados. Mas fizeram-no sem esquecer de reforçar a necessidade da oração, antes de qualquer ação concreta a favor dos outros: daqueles que sofrem.
Também não é fácil compreender o serviço no seio das Conferências, se não se aceita a necessidade de realizá-lo pessoalmente, estando em contato com aquele que de nós necessita, no seu próprio ambiente: no lugar onde ele se sente mais seguro e confiante. Desde as origens, as Conferências foram aos pobres sem esperar que estes viessem ter com elas. Isto é, e como o destaca a Regra, os vicentinos procuram ajudar os mais desfavorecidos, precisamente no local em que eles se sintam mais seguros, mesmo psicologicamente. A Sociedade de São Vicente de Paulo tanto procurou esse contato, lá onde os pobres se encontram, que o conceito da visita como expressão do que é mais íntimo na nossa entrega, tornou-se um clássico entre nós: a visita ao domicílio do pobre, a visita como expressão de um encontro sempre pessoal e íntimo entre os membros da Sociedade e aqueles a quem querem servir.
Para consegui-lo, para alcançar essa entrega íntima, esse encontro com os mais pobres, é necessária uma prévia e forte comunidade fraterna no seio de cada uma das nossas Conferências. Se a Regra, como está assinalado, nos chama a um profundo encontro, em e com a oração individual e comunitária, ela não o faz de forma menos determinante para assinalarmos a necessidade de uma relação fraterna entre os confrades e consócias. Como pode ser possível amarmos entre nós? A Regra convida-nos a reforçar essa fraternidade que sempre presidiu à atuação e à própria existência das Conferências de São Vicente de Paulo.
Num mundo cada vez mais aberto à comunicação e à proximidade que nos oferecem os novos meios de comunicação, a pobreza não pode mais ser sentida apenas nas manifestações mais próximas de nós. Ao contrário, o fenômeno que conhecemos como “globalização” deve fazer-nos sentir responsáveis por qualquer tipo de pobreza no mundo inteiro. Fomos chamados a lutar contra qualquer tipo de pobreza que conheçamos e por ela devemos ser e sentir-nos responsáveis. Esteja onde estiver, afete a quem afetar e por mais longe que se encontre. Em definitivo, a Regra recorda-nos que devemos sentir-nos chamados a lutar contra o sofrimento e que o trabalho dos nossos consócios noutros lugares é também o nosso.
Finalmente, fazemos parte da Igreja Católica e a ela nos unimos em qualquer lugar para realizar o nosso apostolado. Compreendemos que, recorda-nos a Regra, quando nos aproximamos de qualquer pessoa que sofre, quando ajudamos a diminuir esse sofrimento, quando colocamos umas gotas de bálsamo na ferida daquele que se encontra maltratado pela vida, não pretendemos outra coisa senão levar a mensagem do Amor de Cristo e da sua Igreja. Estamos conscientes da extraordinária exigência desta apresentação e da nossa responsabilidade em dar uma imagem da Santa Igreja mais próxima, mais empenhada e mais amável. Estamos conscientes de que, em inúmeros lugares, unicamente através da Sociedade de São Vicente de Paulo, de cada Conferência, a Igreja pode ser conhecida no seu conjunto e na sua entrega aos mais pobres.
Ao apresentar os novos artigos da Regra, dos Estatutos Internacionais e dos Requisitos Básicos para os Estatutos Internos (no Brasil, o Regulamento) de cada Conselho Nacional ou país, o Conselho Geral pede a todos os responsáveis pelo serviço vicentino que os dêem a conhecer o mais rapidamente possível e os ponham à disposição de cada um dos membros da Sociedade.
O próprio Conselho Geral sente-se chamado a isso e, tal como já o fez com a primeira Regra no início do século XIX, preparou uma edição comentada que estará pronta em diversos idiomas… Cada Artigo está acompanhado de um pequeno comentário que nos ajudará a compreendê-lo e que tornará mais fácil a explicação das aspirações que apresenta.
José Ramón Diaz-Torremocha
14º Presidente Geral Internacional – Paris, abril/2004


1) Origens da Sociedade e do serviço aos pobres.

1.1 – Origens.

A Sociedade de São Vicente de Paulo é uma comunidade cristã espalhada pelo mundo inteiro, fundada em Paris, França, em 1833, por um grupo de jovens leigos católicos, e um outro mais velho, que se reuniram para criar a primeira Conferência. A Sociedade quer lembrar com gratidão todos aqueles que nos deram exemplo de dedicação aos pobres e à Igreja. Desde Le Taillandier que recebeu a primeira inspiração, até ao Bem-Aventurado Frederico Ozanam, Paul Lamache, François Lallier, Jules Devaux e Félix Clavé, que souberam, com humildade e realismo, buscar e seguir o sábio conselho e o apoio daquele que viria a ser o primeiro Presidente Geral da recém-criada Sociedade: Emmanuel Bailly.
A todos eles, reforçando o carisma de cada um, o Espírito Santo inspirou e esteve sem dúvida presente quando da fundação da Sociedade de São Vicente de Paulo. Entre os fundadores, o Bem-Aventurado Frederico Ozanam foi uma fonte radiosa de inspiração. A Sociedade é católica desde as suas origens. E uma organização católica de leigos de boa vontade, homens e mulheres.
O objetivo e o alcance do nosso serviço.

1.2 – A vocação vicentina.

A vocação dos membros da Sociedade, chamados vicentinos, é seguir Jesus Cristo servindo aqueles que precisam e, desta forma, dar testemunho do seu amor libertador, cheio de ternura e compaixão. Os confrades e consócias[2] mostram a sua entrega mediante o contacto pessoa-a­pessoa. O vicentino serve com Esperança.

1.3 – Qualquer forma de ajuda pessoal…

Nenhuma forma de caridade é estranha à Sociedade. A sua ação abrange qualquer forma de ajuda, tendo em vista aliviar o sofrimento ou a miséria e promover a dignidade e integridade do homem em todas as suas dimensões.

1.4 – … levada a qualquer pessoa necessitada.

A Sociedade serve aqueles que estão em necessidade, qualquer que seja a sua religião, o seu meio social ou étnico, o seu estado de saúde, o sexo e particularidades culturais ou opiniões políticas.

1.5 – A tomada de iniciativas para ir ao encontro dos pobres.

Os vicentinos dedicam-se a procurar e encontrar as pessoas que são vítimas do esquecimento, da exclusão e da adversidade.

1.6 – Adaptação às mudanças do mundo.

Fiel ao espírito dos seus fundadores, a Sociedade esforça-se por se renovar sem cessar e por se adaptar às condições de mudança dos tempos. Ela quer estar sempre aberta às mutações da humanidade e às novas formas de pobreza que se possa identificar ou pressentir. Dá prioridade aos mais desfavorecidos e especialmente aos rejeitados pela sociedade.
Os nossos encontros com os pobres.

1.7 – Oração antes dos encontros ou das visitas.

Os vicentinos rogam ao Espírito Santo que os guie durante as visitas e que faça deles instrumentos da paz e da alegria de Cristo.

1.8 – Deferência e estima pelos pobres.

Os vicentinos servem os pobres com alegria, escutando-os e prestando respeitosa atenção aos seus desejos, ajudando-os a tomar consciência da sua dignidade e recuperá-la, pois somos todos feitos à imagem de Deus. Eles visitam Cristo sofredor na pessoa do pobre.
Quando prestam ajuda material e apoio, os vicentinos praticam sempre o sigilo.

1.9 – Confiança e amizade.

Os vicentinos esforçam-se por estabelecer relações de confiança e amizade. Conhecendo bem as suas fraquezas e a sua fragilidade, o seu coração bate em uníssono com o do outro. Eles não julgam aqueles que servem. Ao contrário, tentam compreendê-los como a um irmão.

1.10 – A promoção da independência da pessoa.

Os vicentinos tentam ajudar os pobres a serem independentes, na medida do possível, e a dar-se conta de que, de maneira prática, podem forjar e mudar o seu destino e o dos que estão à sua volta.

1.11 – O interesse pelas necessidades mais profundas e pela espiritualidade.

Os vicentinos têm também o cuidado fundamental da vida interior e das exigências espirituais daqueles a quem dão ajuda, tendo sempre profundo respeito pela sua consciência e pela sua fé. Escutando e compreendendo com o coração, para lá das palavras e das aparências.
Os vicentinos servem com Esperança. Alegram-se por ver que um espírito de oração anima também os pobres, porque, em silêncio, são capazes de apreender os desígnios que Deus reserva a cada ser humano.
A aceitação do desígnio de Deus em cada um deles os conduz a acreditar nas sementes do amor, na generosidade, na reconciliação e na paz interior, para eles próprios, para as suas famílias e para todos aqueles que os rodeiam. Os vicentinos têm o privilégio de animar estes sinais da presença de Cristo Ressuscitado nos pobres e entre eles.

1.12 – A gratidão em relação àqueles que visitam.

Os vicentinos não esquecerão as múltiplas graças que recebem daqueles que visitam. Reconhecem que o fruto do seu trabalho não vem unicamente da sua pessoa, mas especialmente de Deus e dos pobres que servem.

2) A espiritualidade vicentina, a vocação.

A fé em Cristo e vida de graça:
«Justificados, pois, pela fé, tenhamos paz com Deus, por meio de Nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual temos acesso, pela fé, a esta graça, na qual permanecemos e também nos gloriamos, apoiados na esperança da glória de Deus». (Romanos 5, 1-2)

2.1 – O Amor em união com Cristo.

Os vicentinos, convencidos da verdade do que foi anunciado pelo Apóstolo São Paulo, desejam imitar Cristo. Eles esperam que um dia, não sejam eles que amam, mas Cristo que ama através deles — «… Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus…» – (Gálatas 2, 20) – e que desde agora na atenção e entrega aos pobres possam vislumbrar um clarão do amor infinito de Deus para com os homens.

2.2 – Caminhemos juntos para a santificação.

Os vicentinos são chamados a caminhar em conjunto para a santidade, porque a verdadeira santidade é a aspiração à união em amor com Cristo, o que representa a essência da sua vocação e a fonte da sua inspiração. Aspiram a arder no amor de Deus como ensinou Jesus Cristo e a aprofundar a sua própria fé e a sua fidelidade. Os vicentinos estão conscientes das suas próprias fraquezas e da sua vulnerabilidade, e da necessidade da graça de Deus. Procuram a Sua glória e não a sua própria. O seu ideal é ajudar a aliviar o sofrimento somente por amor, sem pensar em nenhuma recompensa ou alguma vantagem para si próprios. Agarram-se a Deus, servindo-O através do pobre e através deles próprios. Crescem ainda mais perfeitos no amor, exprimindo um amor compadecido e terno em relação ao pobre e de uns em relação aos outros.
É por isso que o seu caminho para a santidade se faz principalmente:
  • Visitando e dedicando-se pessoalmente aos pobres, cuja fé e coragem ensinam os vicentinos a viver. Os vicentinos assumem as necessidades dos pobres como suas.
  • Participando nas reuniões das Conferências ou dos Conselhos, onde a espiritualidade partilhada e fraterna deve ser fonte de inspiração.
  • Encorajando a vida de oração e de reflexão, individual e comunitária, que partilham com os seus confrades e consócias. A meditação sobre as suas experiências vicentinas junto dos que sofrem pode oferecer-lhes experiências espirituais sobre eles próprios, sobre os outros e sobre a bondade de Deus.
  • Transformando a sua preocupação em ação e a sua compaixão em amor prático e efetivo.
A caminhada que fazem em conjunto para a santidade dará mais fruto se a vida pessoal dos seus membros se desenrolar num ambiente de oração, de meditação da Sagrada Escritura e de outros textos enriquecedores, na prática da Eucaristia, na devoção à Virgem Maria, sob a proteção da qual nós nos colocamos desde as nossas origens, e no reconhecimento e respeito dos ensinamentos da Igreja.

2.3 – A oração em união com Cristo.

Em todas as Conferências do mundo inteiro e nas suas vidas pessoais, os vicentinos elevam as suas orações a Deus, desejando unir-se à oração de Cristo e da Igreja, pelos seus confrades e consócias e pelos pobres, que são os seus “mestres” e com quem desejam partilhar o sofrimento.

2.4 – A espiritualidade do Bem-aventurado Frederico Ozanam.

A espiritualidade de um dos seus fundadores, o Bem-aventurado Antônio Frederico Ozanam, inspira profundamente os vicentinos.
O Bem-aventurado:
  • Lutou pela renovação da fé para todos, em Jesus Cristo e na influência civilizadora dos ensinamentos da Igreja ao longo dos tempos;
  • Sonhou estabelecer uma rede de caridade e de justiça social que envolvesse o mundo inteiro; e
  • Santificou-se ele mesmo, como leigo, vivendo plenamente o Evangelho em todos os aspectos da sua vida, especialmente no combate pela verdade, a democracia e a educação.

2.5 – Espiritualidade de São Vicente.

Tendo os fundadores colocado a Sociedade sob a proteção de São Vicente de Paulo, os seus membros seguem o seu exemplo e inspiram-se na sua espiritualidade que molda o seu pensamento, a sua linha de conduta e a sua maneira de se dirigir aos outros.
Os elementos-chave da espiritualidade de São Vicente de Paulo são, para os vicentinos:
  • Amar a Deus, nosso Pai, com o suor do nosso rosto e a força dos nossos braços;
  • Ver Cristo nos pobres e os pobres em Cristo;
  • Partilhar o amor “afetivo” e “libertador” de Cristo, o Evangelizador e o Servidor dos pobres; e
  • Ser receptivo à inspiração do Espírito Santo.
2.5.1 – Virtudes essenciais:
O vicentino procura imitar São Vicente nas cinco virtudes essenciais a um autêntico amor e respeito pelos mais desfavorecidos:
  • A simplicidade: franqueza, integridade, sinceridade;
  • A humildade: aceitação da Verdade, tanto no que diz respeito às nossas fraquezas como aos nossos dons, talentos e carismas, sabendo que só Deus tudo nos dá para benefício dos outros e que, sem a Sua Graça, nós não podemos realizar nada válido nem duradouro;
  • A doçura: firmeza cheia de amabilidade e incansável benevolência;
  • O desinteresse: renúncia de si próprio. Por uma vida de sacrifício, os membros oferecem o seu tempo, os seus bens, os seus dons e a sua pessoa, com espírito de generosidade;
  • O zelo: empenho fervoroso pelo pleno desenvolvimento dos homens e pela realização da sua felicidade eterna.

2.6 – Uma vocação para cada momento da nossa vida.

A vocação vicentina envolve todos os aspectos da vida quotidiana dos seus membros tornando-os mais atentos e sensíveis no seu quadro familiar, profissional e social. Os vicentinos estão disponíveis para as atividades no seio das Conferências, depois de terem cumprido as suas obrigações profissionais e familiares.

3) Membros, Conferências e Conselhos: comunidades de fé e de amor.

3.1 – Membros.

A Sociedade está aberta a todos aqueles que queiram viver a sua fé através do amor ao próximo em necessidade. (Ver Artigo 6.4 desta Regra)

3.2 – Igualdade.

A Sociedade não faz distinção de sexo, condição, situação social ou origem étnica no seio das suas Conferências (princípio de base da Sociedade de São Vicente de Paulo).

3.3 – As reuniões de membros vicentinos.

Os vicentinos reúnem-se como irmãos e irmãs na presença de Cristo no seio das Conferências, verdadeiras comunidades de fé e de amor, de oração e ação. É essencial que haja um laço espiritual e uma amizade efetiva entre os membros bem como uma missão comum ao serviço dos desprovidos e dos marginalizados. A Sociedade representa realmente uma só e única Comunidade de companheiros vicentinos através do mundo.
3.3.1 – Freqüência das reuniões.
As Conferências reúnem-se regular e normalmente uma vez por semana, ou, pelo menos uma vez de quinze em quinze dias.

3.4 – Da fraternidade e da simplicidade.

As reuniões desenrolam-se em espírito de fraternidade, simplicidade e alegria cristã.

3.5 – Preservação do espírito.

Quaisquer que sejam as suas idades, os membros empenham-se em conservar um espírito jovem, que se caracteriza pelo entusiasmo, adaptação e imaginação criadora. Estão prontos a assumir sacrifícios e a correr riscos para o bem dos pobres, onde quer que se encontrem: partilhando o seu desconforto, as suas carências, a sua dor e defendendo os seus direitos.

3.6 – Conselhos.

As Conferências agrupam-se segundo diferentes níveis de Conselhos.
Os Conselhos existem para servir a todas as Conferências que coordenam, ajudando-as a desenvolver a vida espiritual, a intensificar o seu serviço e a diversificar as suas atividades para que possam estar constantemente conscientes das necessidades dos que sofrem.
Os Conselhos, não importa em que nível, são especialmente chamados a criar novas Conferências, ajudar a expansão das já existentes, encorajar obras especiais, preparar e encorajar os vicentinos para assistir a cursos de formação, acentuar o interesse da colaboração com a Família Vicentina, favorecer a cooperação com outras organizações ou instituições, desenvolver a amizade entre os vicentinos da mesma zona, fornecer comunicação nos dois sentidos entre as Conferências e os Conselhos imediatamente superiores. Finalmente, encorajar o sentido de pertença a uma Sociedade que se estende pelo mundo.

3.7 – Membros jovens.

Os vicentinos jovens permitem à Sociedade conservar perma­nentemente um espírito jovem. Voltados para o futuro, eles lançam um novo olhar sobre o mundo e muitas vezes vêem para além das aparências.
A Sociedade tem cuidado permanente de formar Conferências de Jovens e de favorecer o seu acolhimento em todas as Conferências. A experiência de uma comunidade de fé e amor, a sua confrontação com o mundo da pobreza aprofunda a sua espiritualidade, estimula à ação e favorece a sua realização enquanto pessoas. Os confrades e consócias mais antigos assumem a responsabilidade de ajudá-los no caminho da sua formação, respeitando sempre as suas escolhas pessoais e as suas aspirações de serviço vicentino.

3.8 – Agregação e Instituição das Conferências e dos Conselhos.

O laço visível da unidade da Sociedade é a agregação das Conferências e a instituição dos Conselhos, pelo Conselho Geral.

3.9 – Subsidiariedade e liberdade de ação.

A Sociedade assume o princípio de subsidiariedade como regra essencial para o seu funcionamento. As decisões são tomadas o mais perto possível do local de ação para assegurar que se respeitem o ambiente local e as circunstâncias (culturais, sociais, políticas, etc.).
Assim, a Sociedade desenvolve iniciativas locais adequadas ao seu espírito. Esta liberdade de ação das Conferências e dos Conselhos, que foi observada fielmente desde as origens da Sociedade, permite-lhes ajudar os pobres, espontaneamente e de modo mais eficaz, porque estão livres de uma burocracia excessiva.
Exercendo esta liberdade de ação para fazer face ao desafio da pobreza nas suas regiões, os vicentinos sentem a necessidade da oração comum que os guiará e lhes dará força para dar livre curso à imaginação criadora, que é uma das promessas do Espírito Santo: «Os vossos anciãos terão sonhos. E os vossos jovens terão visões» (JoeI 3,1).

3.10 – Democracia.

Todas as decisões são tomadas por consenso, a seguir à oração, reflexão e consulta necessárias, O espírito democrático prevalece no seio da Sociedade a todos os níveis e, se necessário for, pode-se recorrer ao voto.
3.11 – Os Presidentes, enquanto Dirigentes-Servidores.
Seguindo o exemplo de Cristo, os Presidentes em todos os níveis da Sociedade têm a missão de ser Dirigentes embora sendo Servidores. Eles proporcionam um ambiente encorajador no qual os talentos, as capacidades e o carisma espiritual dos confrades e consócias são identificados, utilizados, desenvolvidos e postos ao serviço dos pobres e da Sociedade de São Vicente de Paulo. Os Presidentes têm uma responsabilidade especial na Conferência ou no Conselho, como seja a de promover a espiritualidade vicentina.

3.12 – Formação dos membros.

É essencial que a Sociedade não pare de encorajar a formação dos seus membros e dos responsáveis, para desenvolver o conhecimento da Sociedade, a sua espiritualidade, melhorar a sua sensibilidade, a qualidade e eficácia do seu serviço do ponto de vista dos pobres e de ajudá-los a tomar consciência das vantagens, dos recursos e das possibilidades que são oferecidas aos pobres. A Sociedade oferece também aos seus membros a oportunidade de aprofundar a sua formação com a intenção de melhor os ajudar a desenvolver o nível cultural e social daqueles a quem se dedicam e que solicitam esta ajuda.

3.13 – Espírito de pobreza e de encorajamento.

Os membros da Sociedade estão unidos num mesmo espírito de pobreza e de partilha. Eles encorajam-se mutuamente para aprofundar sem cessar a sua vida espiritual e de oração. Por isso, o papel do Conselheiro Espiritual[3] é muito importante.

3.14 – O uso do dinheiro e dos bens no serviço aos pobres.

Os vicentinos não devem esquecer nunca que fazer dádiva do seu amor, das suas capacidades e do seu tempo é mais importante que a dádiva em dinheiro. No entanto, a Sociedade consagra meios financeiros e materiais para aliviar as dificuldades dos que estão em necessidade. Na gestão dos fundos da Sociedade são necessários grande cuidado e extrema prudência, e outro tanto é necessário de generosidade. A acumulação de dinheiro é contrária à tradição vicentina. As decisões, quanto ao emprego dos fundos e dos bens, são tomadas colegialmente, depois de madura reflexão, à luz do Evangelho e dos princípios vicentinos. São dadas contas de todas as quantias recebidas e gastas. A Sociedade não deve destinar os seus fundos a outras associações, salvo, ocasionalmente, a outros ramos da Família Vicentina ou em casos muito excepcionais.

3.15 – Da comunicação.

A vitalidade da rede caritativa da Sociedade depende de uma troca regular e rápida de informações. A qualidade das comunicações abre o horizonte e aumenta o interesse dos vicentinos pelas experiências vividas e pelos desafios levantados pelos irmãos e irmãs de todo o mundo. A resposta vicentina a esta comunicação é mostrar-se pronto a aprender e sempre desejoso de ajudar o próximo.

4) Relações no seio da rede de caridade vicentina e católica.

4.1 – “Jumelage”

As Conferências e os Conselhos ajudam-se mutuamente, tanto no interior dos países como com o resto do mundo, sendo esta atividade uma das mais queridas à Sociedade e aos vicentinos. A tomada de consciência da pobreza extrema num grande número de países e a escolha preferencial da Sociedade pelos pobres incitam as Conferências e os Conselhos a ajudar os outros de menos recursos ou que se encontram em situações muito particulares.
A ligação direta entre duas Conferências ou Conselhos, partilhando a oração, uma profunda amizade e recursos materiais, é chamada “jumelage”.[4] Esta atividade contribui para a paz no mundo, para o entendimento e a troca cultural entre os povos.
4.1.1 – A oração, base da fraternidade.
A “jumelage” reforça, portanto, a espiritualidade, a amizade profunda, a solidariedade e a assistência mútua. Fundos e outros recursos materiais podem ser fornecidos para permitir a uma Conferência ou a um Conselho ajudar famílias localmente. Uma assistência financeira, técnica, educativa e sanitária pode ser acordada para projetos que são sugeridos pela Sociedade local e que fomentam a auto-suficiência. Mais importante ainda é a assistência dada por meio da oração bem como pela comunicação mútua sobre as realizações e sobre a situação dos vicentinos em todo o mundo, dando notícia sobre os membros e as suas famílias.
4.1.2 – Empenho pessoal dos vicentinos.
A Sociedade encoraja os vicentinos a ter em consideração o seu empenho pessoal por um período de tempo determinado, para trabalhar com os vicentinos de outros países e desenvolver as Conferências.

4.2 – Assistência de urgência.

Em caso de catástrofes naturais, de guerras e de acidentes maiores, a Sociedade lança iniciativas de urgência no terreno e fornece fundos para ajudar as vítimas, geralmente por meio da Sociedade local.

4.3 – A Família Vicentina.

Os vicentinos do mundo inteiro formam, com outras comunidades, todos unidos na espiritualidade de São Vicente de Paulo e com aqueles que desejam ajudar, uma família. Lembrando-se com gratidão do apoio e da inspiração que a primeira Conferência recebeu da Bem-aventurada Rosalie Rendue, a Sociedade mantém e desenvolve estreitas relações com os outros ramos da Família Vicentina. Embora preservando a sua identidade, ela coopera com estes para o desenvolvimento espiritual e no quadro de projetos comuns, como com as pastorais caritativas da Igreja. Ela fá-lo igualmente com outras organizações por todo o lado onde isso implique um enriquecimento mútuo e talvez útil àqueles que sofrem.

5) Relações com a hierarquia da Igreja.

5.1 – Uma estreita relação.

Fiel à clara intenção do Bem-aventurado Frederico Ozanam e seus companheiros, a Sociedade e cada vicentino mantêm laços estreitos com a hierarquia da Igreja Católica. É o livre respeito pela hierarquia que dá lugar a uma cooperação fluida, mútua e harmoniosa.

5.2 – Da sua autonomia.

A Sociedade é juridicamente autônoma no que diz respeito à sua existência, à sua constituição, à sua organização, às suas regras, às suas atividades e ao seu governo interno.
Os vicentinos escolhem livremente os seus responsáveis, e a Sociedade gere o seu patrimônio de modo autônomo, de acordo com os seus próprios Estatutos e a Legislação de cada país.

5.3 – Reconhecimento moral.

A Sociedade reconhece o direito e o dever do Bispo Católico de, na sua Diocese, confirmar nenhuma das suas atividades seja contrário à fé ou à moral. A Sociedade, sempre que isso for possível, informa anualmente os seus Bispos Diocesanos s5obre as atividades da mesma em testemunho de comunhão eclesial.

6) Outras relações.

Relações ecumênicas e com outras religiões:

6.1 – Cabe a cada membro promover o ecumenismo.

Cada vicentino deve esforçar-se por intensificar o seu próprio empenho pelo ecumenismo e pela cooperação, e este empenho é exercido no quadro de obras de caridade e de justiça como instrumento da instauração da completa e visível unidade plenária da Igreja; para esta unidade Cristo rogou «que todos sejam um só; como Tu, ó Pai, estás em Mim e eu em Ti, que também eles estejam em Nós para que o mundo creia que Tu Me enviaste» (João 17, 21).

6.2 – A Sociedade está empenhada na cooperação ecumênica e entre as diferentes religiões.

De acordo com o Magistério da Igreja Católica, a Sociedade de São Vicente de Paulo reconhece, aceita e encoraja o apelo à cooperação ecumênica e ao diálogo entre as diferentes religiões, no quadro das suas atividades caritativas. Ela toma parte nas iniciativas da Igreja no domínio do ecumenismo e da colaboração com as outras crenças de cada país, mas permanecendo em harmonia com o Bispo de cada Diocese.

6.3 – A tomada de iniciativas práticas.

As Conferências e os Conselhos estabelecem um diálogo sobre a cooperação no quadro de atividades caritativas com as pessoas de outras igrejas e de comunidades eclesiais cristãs e de outras religiões, quando isso mesmo seja reconhecido como possível.

6.4 – Associação ecumênica e entre diferentes religiões.

Em certos países, as circunstâncias podem tornar desejável o acolhimento de membros mesmo que eles sejam cristãos de outras confissões ou fiéis com crenças que respeitam a identidade da Sociedade e aceitam sinceramente os seus princípios, na medida em que as diferenças de crenças o permitem. A Conferência Episcopal((No Brasil, a CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.)) deve ser consultada.

6.5 – Salvaguardar a fé e a filosofia católicas.

O caráter e a filosofia católicos da Sociedade de São Vicente de Paulo devem ser conservados. O Presidente, o Vice-Presidente e o Conselheiro Espiritual devem, por isso, ser católicos. Eles podem, em certas situações, dependendo das circunstâncias nacionais particulares, após consulta ao Bispo diocesano do lugar, ser membros de igrejas e de comunidades eclesiais que aceitam a fé católica nomeadamente no que diz respeito à presença real de Cristo na Eucaristia, os sete Sacramentos e a devoção mariana.

6.6 – Os grupos associados podem trabalhar em estreita colaboração com a Sociedade.

A Sociedade aceita o princípio de grupos associados. Estes se compõem principalmente de pessoas pertencentes a outras igrejas e comunidades eclesiais cristãs, que são atraídas pelas realizações da Sociedade bem como pela sua espiritualidade. São bem-vindos à participação nas obras de caridade da Sociedade, às discussões dos Conselhos correspondentes e à vida fraterna da Sociedade, mas não são elegíveis para nenhuma função no seio da Sociedade. Grupos de pessoas, de religiões não cristãs, podem, igualmente, ser associadas da mesma maneira.

6.7 – Relações com os organismos do Estado e outras obras de beneficência.

Quando os problemas com os quais se confrontam ultrapassam as suas competências ou as suas capacidades, e desde que isso ajude a Sociedade no seu empenho em combater a injustiça, os vicentinos têm todo o interesse em estabelecer laços constantes de cooperação com os organismos oficiais respectivos, bem como com outras organizações privadas que ajam em domínios semelhantes, prontos a trabalhar com eles, na condição de que o espírito da Sociedade seja sempre respeitado.

7) Relações com a sociedade civil / Trabalhar para a justiça.

7.1 – A Sociedade presta uma ajuda imediata, mas busca, igualmente, soluções a médio e longo prazos.

A Sociedade procura não só aliviar a miséria, mas também identificar as estruturas injustas que são a sua causa. Os vicentinos empenham-se em identificar as causas de pobreza e em contribuir para a sua eliminação. Em todas as suas ações de caridade, deve haver uma busca e luta pela justiça, tendo em conta as exigências da caridade.

7.2 – Uma visão de civilização de amor.

Afirmando a dignidade e o valor do homem, reflexo de Deus, e identificando o rosto de Cristo no dos excluídos, os vicentinos sonham com um mundo mais justo no qual seriam mais bem reconhecidos os direitos, as responsabilidades e o desenvolvimento de todos e de cada um.
Cidadãos do mesmo mundo, atentos à voz da Igreja, os vicentinos são chamados a participar na criação de uma ordem social mais justa e eqüitativa, que conduza a uma “cultura de vida” e a uma “civilização de amor”. Deste modo, a Sociedade está associada à missão evangelizadora da Igreja pelo seu testemunho visível em ações e em palavras.

7.3 – Visão de futuro.

Passando ao futuro próximo, à Sociedade diz respeito o desenvolvimento contínuo e a proteção do ambiente para o bem-estar das gerações futuras.

7.4 – O método vicentino de abordar a justiça social de um modo prático.

A aproximação particular dos vicentinos sobre as questões de justiça consiste em tratá-las e partilhá-las sob o ponto de vista daqueles a quem visitam e que sofrem por causa das suas carências.

7.5 – A voz dos sem-voz.

A Sociedade ajuda os pobres e os desfavorecidos a exprimirem-se por si próprios e, se for o caso, deve fazer-se voz dos sem-voz.

7.6 – Face às estruturas sociais e políticas com falhas.

Quando a injustiça, a desigualdade, a pobreza ou a exclusão resultam de estruturas sociais, econômicas ou políticas injustas ou de legislações insuficientes ou mal pensadas, a Sociedade, por seu lado, deve sempre, de maneira caritativa, falar clara e francamente sobre esse estado de coisas, a fim de trazer e de reclamar melhoramentos.

7.7 – Esforçar-se por mudar as atitudes.

Os vicentinos opõem-se a todos os tipos de discriminação e esforçam-se por vencer as atitudes de medo, de egoísmo e de desprezo para com aqueles que são fracos ou diferentes e que são atingidos gravemente na sua dignidade. Esforçam-se por encorajar uma atitude nova que comporte respeito e benevolência acrescida para com o próximo, bem como reconhecer e defender o direito de cada um a forjar o seu próprio destino.
A Sociedade encoraja a compreensão, a cooperação e o amor mútuos entre as pessoas de culturas, religiões, origens étnicas e grupos sociais diferentes e contribui assim para a paz e para a unidade dos povos.

7.8 – A independência política da Sociedade.

A Sociedade não se identifica com qualquer partido político e opta sempre por uma atitude que exclua toda a violência.
É bom que certos confrades e consócias respondam à sua vocação política e nela participem plenamente de tal modo que levem os valores cristãos à política. Exige-se / pede-se, sempre com caridade, aos confrades e consócias com funções políticas, que não aceitem qualquer missão de representação ao serviço da Sociedade durante esse período.

7.9 – Trabalhar em comunidade.

A Sociedade deve trabalhar não só com as pessoas necessitadas, mas também com as famílias e comunidades. E bom promover, no seio das comunidades locais deserdadas, um sentido de solidariedade que favoreça um melhor “bem-estar” econômico, social e ambiental, sem nunca perder de vista a prioridade do contacto pessoa-a-pessoa com aqueles que sofrem.

Notas:


  1. Apresentação publicada no Editorial da revista “Vincepaul Magazin”, Boletim Internacional da Sociedade de São Vicente de Paulo, de responsabilidade do Conselho Geral, Edição Nº 277 (02/2004). []
  2. Não existem, nas demais línguas oficiais da SSVP (francês, espanhol, inglês e mandarim – chinês), expressões distintas para definir o membro do sexo masculino (confrade) e o membro do sexo feminino (consócia), como ocorre no Brasil.
    Normalmente, para ambos os casos, são chamados “consócios” que, em português, significa companheiro, sócio com outro e, ainda, confrade.
    A expressão confrade significa, em português, irmão em confraria ou irmandade; ou o que exerce a mesma profissão ou pertence à mesma categoria que outro; ou membro de uma mesma sociedade. O feminino é confreira.
    Todavia, no Brasil, convencionou-se o uso da expressão “consócia”, que não existe em português, mas pode ter o mesmo significado.
    Embora o uso de abreviaturas deva ser evitado, convenciona-se, por este ato, o uso de “cfd.” (para confrade) e “csc.” (para consócia). []
  3. No Brasil, convencionou-se o uso do termo “Assessor Espiritual”, o que não muda em nada o sentido dos termos. []
  4. O texto original da “Regra da Confederação Internacional da SSVP” utiliza a expressão “geminagen”, que não foi encontrada pela Comissão da Regra em nenhum dos dicionários da língua francesa consultados.
    Todavia, o documento elaborado pelo Conselho Geral é chamado “Manual Internacional para Jumelages”, aprovado pelo Comitê Executivo Internacional e a Comissão Permanente do Conselho Geral, em Issoudun, França, em 01/07/2004. Portanto, adota-se o termo “jumelage”.
    Em francês significa geminação (talvez, daí a expressão “geminagen”), emparelhamento. Traduzido para o português, encontramos que “jumelage” é o ato de reunir, juntar com o outro, igualar, irmanar, ficar lado a lado.
    São conceitos perfeitamente conjugados ao objetivo de “jumelage” de que Conferências de um lugar prestem auxílio material e espiritual a outras menos dotadas, de qualquer lugar que sejam. No Brasil, essa expressão é fortemente traduzida pelo conceito de “união fraternal”, conforme expresso no Artigo 46, Inciso VIII do Regulamento.
    Ver Nota do Artigo 46, Inciso VIII, do Regulamento. []
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Um comentário:

  1. Material muito bom para formação e base nos encontros: qdo necessário a reforçar nossa missão junto a Igreja e recurarmos nossas origens estabelecendo com relacionamento com os confrades e consócias de amor e fraternidade neste trabalho de apostolodado.

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