
Aos 19 anos, foi ordenado sacerdote. A sua vida foi tecida por lances extraordinários. Assim, pouco depois de ter sido ordenado sacerdote, caiu prisioneiro dos turcos, tendo sido vendido como escravo, passando dois anos em Tunes nessa condição. Quatro vezes mudou de dono. De regresso a Paris, retirado no silêncio, foi ensaiando com os Irmãos de S. João de Deus na prática da caridade. Recomendado à rainha Margarida de Valois tornou-se seu capelão e conselheiro. A partir daí, Monsieur Vicent começa a ter livre acesso aos nobres, recebendo vultuosas quantias que emprega na sua obra missionária e assistencial: criação de seminários, hospitais para os pobres, centros de amparo para os jovens abandonados, etc. Tinha como director espiritual o Pe. Berulle, fundador dos Oratórios, que o orientou para descobrir qual era a vontade de Deus a seu respeito. Em 1661 fez os Exercícios Espirituais de Santo Inácio. Numa paróquia, na periferia de Paris, chegou à conclusão de que a vontade de Deus é a de que trabalhe em favor dos pobres. Em 1626, dá início à Congregação da Missão, cuja finalidade era dedicar-se ao serviço dos desamparados: camponeses, crianças abandonadas, idosos, doentes; como também à formação do clero e pastoreio dos fiéis afastados da religião. Juntamente com Santa Luísa de Marillac fundou a congregação das Irmãs da Caridade ou Irmãs Vicentinas, tão conhecidas pelo apostolado que exercem em hospitais, asilos, orfanatos, manicómios, etc. Estas, segundo S. Vicente, terão por mosteiro as casas dos enfermos; por cela um quarto de aluguer; por capela a igreja das paróquias; por claustro as ruas das cidades ou as salas dos hospitais; por clausura a obediência, por grades o temor de Deus e por véu a santa modéstia".
São Vicente morreu quase octogenário, a 27 de Setembro de 1660.
Nenhum comentário:
Postar um comentário